sábado, 14 de novembro de 2009

O RIO

Rolou uma gota,
Solitária e pequena,
Correndo suave e serena,
E, antes que pudesse secar,
Outra se pôs a rolar.

E desde aquele instante,
A água tornou-se constante,
Onde havia o vazio,
Passou a correr um rio.

O rio que corre é incessante,
Um rio de águas turvas,
Que do CORAÇÃO ao semblante,
Rompe as retas e as curvas.

E, quando secarem se as águas,
Persistirá o RIO das mágoas.

E.A.S ED SILVA – SP – 15/07/2005

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